segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mais existencialismo...

... pois o ano começa e eu, com minha mania sagitariana de mudança, procurando outros rumos, novas experiencias. Como consequência, lá vem eles de novo: os pensamentos, as maquinações mentais e "o" vítima (eu).
Desta liquidificadoração de pensamentos, surgem respostas - às vezes um tanto conformativas - ao que não deu certo. E ao léu, mais questionamentos existencialistas tomam forma em minha mente.

Por enquanto, minha essência jaz aqui. Aquele braZileiro que precisa saber cantar o Hino Nacional, pensando na alta do combustível. Aquele que acredita que o Bolsa-quadrilha ajuda alguém a comprar o pacote de açúcar a R$10,00, enquanto eu tenho é que fazer extra de cara boa e sem reclamar no meu trabalho, se quero R$100,00 a mais no final do meu mês. Aquele que acredita que o pré-sal vai transformar magicamente esse país em uma superpotência, da mesma forma que Dumbledore aparata do Castelo de Hogwarts para a Rua dos Alfeneiros.

Acredito que nunca vou desistir de tentar ser o patriota ideal. Até consigo amar o que o Brasil é. Adoro as bananas, melancias, abacaxis, tudo o que o nosso clima tropical nos dá. Adoro o clima também (antes do aquecimento global, é claro), adoro as dunas Noronhenses (quando passam na TV)...



Opa, espera: Isto não é o brasileiro quem criou!!!!


Infelizmente, parece que existe uma maldição sobre o brasileiro, desde que colonizadores chegaram aqui, pois tudo o que os colonizadores tocaram virou merda. E o pior é que continua até hoje:
*Os indiozinhos viviam felizes aqui. Portugueses chegaram? virou merda. Escravizaram-nos.
*Amazônia, pulmão do mundo. Aff! Exploradores encontraram! Deu merda.
*Precisamos dar um jeito na pobreza. Vixi! Chuvarada com deslizamentos! Pessoas perdendo casas e bens! Mais merda...


Eu não sei se acredito na mudança desse país. O problema é que parece que esta mudança vem de um controle remoto velho, daqueles que a pilha está no finalzinho da carga, e que todo mundo aperta as teclas com a maior força pra ver se funciona, mas ninguém ousa a trocar a pilha.

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