segunda-feira, 4 de maio de 2009

Silêncio: ferida da experiência...

É por aí. Muitas vezes o meu silêncio é a confirmação dos momentos em que apenas coloco algumas gases no sangramento para que ele coagule e cicatrize. O ferimento - raramente racional - deixa a tatuagem, a sombra de todas as lembranças. Estas, também em forma de cicatriz, muitas vezes parecem feridas abertas que nunca se fecham.
Ainda bem que, em mim, a maioria não dói. Pelo contrário: consigo transformá-las em boas marcas. Condecorações!...exatamente por serem, em suma, resultados de vitórias das guerras travadas no decorrer da nossa vida.

Não preciso, nem faço questão de expô-las ao mundo. O que interessa é que elas me fazem crescer, ser menos macaco. Humano? ... ultimamente também não reconheço esta raça...

É incrível como o exterior me é estranho quando passo a conviver com o meu verdadeiro interior. Tudo se torna ... incômodo.

Não imaginava que, aos 24 anos de experiência, eu seria capaz de descobrir tanta coisa que não é compreensível e até mesmo ignorado por todo mundo. Muitos dizem que a falta de tempo é a causa disso. Eu digo que é exatamente a falta de tempo que me faz refletir mais e mais sobre costumes do ser humano. Ainda mais por eu ser rodeado por eles, 16 horas por dia. As outras 8, graças a Deus, estou a dormir.

Por exemplo: estou na sala do curso técnico em informática, mas minha mente está exatamente neste fundo negro com letras verdes, sintonizado na minha exteriorização.

A tal falta de tempo também me obriga a ficar por muitos dias - às vezes meses - longe do meu blog, infelizmente. Mas nunca deixo de dar uma passadinha por aqui para mostrar quem eu sou, ou melhor, quem estou.

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